terça-feira, 1 de novembro de 2011

Qual o papel de uma Educadora de Infância?



Na CRECHE...
o Educador numa fusão constante de cuidados e educação, pode promover experiências únicas na vida das crianças e das suas famílias.

Segundo o meu ponto de vista, o respeito e a focalização na qualidade das relações que se estabelecem com a criança são o fundamento de toda a filosofia que deve presidir a acção do educador numa creche. E toda esta atitude face às crianças reside nos dez princípios educativos enunciados por Gonzalez- Mena e Eyer (1989):

1-    Envolver as crianças nas coisas que lhes dizem respeito;
2-    Investir em tempos de qualidade, procurando-se estar completamente disponível para as crianças;
3-    Aprender e não subestimar as formas de comunicação únicas de cada criança e ensinar-lhes as nossas;
4-    Investir em tempo e energia para construir uma pessoa total;
5-    Respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a reconhecer e a lidar com os seus sentidos;
6-    Ser verdadeiro nos nossos sentimentos relativamente às crianças;
7-    Modelar os comportamentos que se pretende ensinar (não impor);
8-    Reconhecer os problemas como oportunidades de aprendizagem e deixar as crianças tentarem resolver as suas próprias dificuldades;
9-    Construir segurança, ensinando a confiança;
10- Procurar promover a qualidade do desenvolvimento em cada fase etária, mas não apressar a criança para atingir determinados níveis desenvolvimentais;

No PRÉ-ESCOLAR...


Observar cada criança e o grupo de forma a conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades, recolher as informações sobre o contexto familiar e o meio em que as crianças vivem. Assim, será mais fácil adequar o processo educativo às suas necessidades. É importante dispor destes elementos, pois vão nos dar a conhecer o processo desenvolvidos e os seus efeitos na aprendizagem da criança.
Planear actividades de acordo com o que conhecemos do grupo e de cada criança, de modo a proporcionar-lhes um ambiente estimulante de desenvolvimento e promotor de aprendizagens significativas. Implicar as crianças no planeamento também é extremamente importante pois permitirá ao grupo beneficiar da sua diversidade, das capacidades e competências de cada criança e desenvolver novas competências.
Agir, de forma a adaptar as actividades aos interesses e necessidades das crianças.
Avaliar/Reflectir, ou seja, tomar consciência da nossa acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo. A avaliação realizada pelas crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador.
Comunicar todo o conhecimento adquirido sobre as crianças com outros adultos, também responsáveis na sua educação – Equipa Educativa e Pais. A troca de informação com os Pais permite um melhor conhecimento da criança.

“… O Educador é o companheiro mais experimentado, o guia, mas que também parte com a criança à descoberta.”
In Qualidade e Projecto na Educação de Infância, 1998

Sem comentários:

Enviar um comentário